(A partir da leitura dor artigo Nietzsche e Wagner: caminhos e descaminhos na concepção do trágico, de Jair Antunes(Doutor em Filosofia pela UNICAMP-SP, Professor de Filosofia na UNICENTRO-PR), publicado na Revista Trágica - 2º semestre de 2008 - nº2 pp.53-70 ISSN 1982-5870.)
Wilhelm Richard Wagner nasceu em 22 de maio de 1813 em Leipzig, na Saxônia, uma cidade onde já haviam vivido diversos outros artistas de renome, como Bach, Schumann, Mozart, Mendelssohn e Goethe. Foi compositor, maestro, teórico musical, ensaista e poeta alemão, considerado um dos expoentes do romantismo e dos mais influentes compositores de música erudita já surgidos. Morreu em 13 de fevereiro de 1883, devido à um ataque cardíaco.
Wilhelm Richard Wagner nasceu em 22 de maio de 1813 em Leipzig, na Saxônia, uma cidade onde já haviam vivido diversos outros artistas de renome, como Bach, Schumann, Mozart, Mendelssohn e Goethe. Foi compositor, maestro, teórico musical, ensaista e poeta alemão, considerado um dos expoentes do romantismo e dos mais influentes compositores de música erudita já surgidos. Morreu em 13 de fevereiro de 1883, devido à um ataque cardíaco.
Em 1868, Wagner travou amizade com Nietzche, então professor de filologia na Basiléia, que passou a freqüentar assiduamente a sua casa de Tribschen. A relação com Nietzsche foi muito especial na vida de Wagner, já que Nietzsche era seu fiel admirador e via neste a possibilidade de uma cultura superior, de total afirmação à vida. No entanto, essa relação especial acabou em mútua desilusão, na medida em que Nietzsche passou a desacreditar a cultura como forma de emancipação e perseguir uma ética como estética da existência. Um dos pontos de desinteresse de Nietzsche pela obra do compositor eram os frequentes pontos em comum com a temática e as preocupações cristãs.
A amizade e a admiração de Nietzsche por Wagner findaram-se desde a inauguração do teatro de Bayreuth em 1876. Este teatro, projetado pelo próprio Wagner para encenação de suas peças teatrais, criou várias expectativas em Nietzsche quanto à possibilidade de renascimento da música no espírito trágico pois, para Nietzsche, Wagner era então o principal músico crítico da decadência dos valores modernos e da submissão da arte moderna aos interesses da indústria. Nas obras apresentadas em Bayreuth, Nietzsche constatou a submissão de Wagner ao cristianismo, revelando desta forma o caráter decadente e redentor de sua arte.
Wagner, agora, na década de 1880, representava para Nietzsche não mais a expressão trágica do dionisismo na Modernidade, mas sim o grande redentor do cristianismo na arte ocidental, passando a ser, assim, a principal expressão da decadência da sociedade ocidental.
A amizade e a admiração de Nietzsche por Wagner findaram-se desde a inauguração do teatro de Bayreuth em 1876. Este teatro, projetado pelo próprio Wagner para encenação de suas peças teatrais, criou várias expectativas em Nietzsche quanto à possibilidade de renascimento da música no espírito trágico pois, para Nietzsche, Wagner era então o principal músico crítico da decadência dos valores modernos e da submissão da arte moderna aos interesses da indústria. Nas obras apresentadas em Bayreuth, Nietzsche constatou a submissão de Wagner ao cristianismo, revelando desta forma o caráter decadente e redentor de sua arte.
Wagner, agora, na década de 1880, representava para Nietzsche não mais a expressão trágica do dionisismo na Modernidade, mas sim o grande redentor do cristianismo na arte ocidental, passando a ser, assim, a principal expressão da decadência da sociedade ocidental.
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