Para Nietzsche, a música de Wagner era um resgate da cultura trágica grega.
Entre as obras que mais apreciava, está a ópera Tristan Und Isolde (Tristão e Isolda), que estreou em Munique no ano de 1865.
Em linhas gerais, o mito de Tristão e Isolda pode ser descrito assim:
"Tristão, excelente cavaleiro a serviço de seu tio, o rei Marc da Cornualha, viaja à Irlanda para trazer a bela princesa Isolda para casar-se com seu tio. Durante a viagem de volta à Grã-Bretanha, os dois acidentalmente bebem uma poção de amor mágica, originalmente destinada a Isolda e Marc. Devido a isso, Tristão e Isolda apaixonam-se perdidamente, e de maneira irreversível, um pelo outro. De volta à corte, Isolda casa-se com Marc, mas Isolda e Tristão mantêm um romance que viola as leis temporais e religiosas e escandaliza a todos. Tristão termina banido do reino, casando-se com Isolda das Mãos Brancas, princesa da Bretanha, mas seu amor pela outra Isolda não termina. Depois de muitas aventuras, Tristão é mortalmente ferido por uma lança e manda que busquem Isolda para curá-lo de suas feridas. Enquanto ela vem a caminho, a esposa de Tristão, Isolda das Mãos Brancas, engana-o, fazendo-o acreditar que Isolda não viria para vê-lo. Tristão morre, e Isolda, ao encontrá-lo morto, morre também de tristeza." (retirado de http://pt.wikipedia.org/wiki/Tristao_e_Isolda)
A história de origem medieval sofreu várias adaptações ao logo dos séculos. Além da ópera de Wagner,
o mito ganhou duas versões: Tristan et Yseult(1909), Tristan and Isolde(2006), e uma adaptação aos tempos modernos: O Eterno Retorno(1948) no cinema.
Em Romance(2008), produção brasileira de Miguel Arrais, acompanhamos a história de amor entre Pedro (Wagner Moura) e Ana (Letícia Sabatella). Diretor e ator de teatro, ele se apaixona por ela, que também é atriz, ao encenar a peça “Tristão e Isolda”.
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